segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

0 Projeto Caranguejo UÇÀ

O Projeto Uçá realizado pela Guardiões do Mar é patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental. Objetiva disseminar informações de forma coloquial, aumentando o conhecimento sobre a espécie e seu ecossistema, promovendo a sustentabilidade.

0 2013 – Ano Internacional das Zonas Úmidas

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Os pântanos, charcos, turfas, manguezais e afins formam o que se chama de áreas ou Zonas Úmidas. Podem ser naturais ou artificiais, permanentes ou temporárias. Há uma grande biodiversidade, seja de fauna ou flora.
Outra característica está relacionada a água. Pode ser doce, salobra ou salgada. Corrente ou estagnada. Em área marinha são consideradas só as áreas com menos de 6 m de profundidade. Podem ser alimentadas por chuvas, lençóis freáticos, mar e até mesmo passarem períodos do ano em seca. Contudo, no período em que se encontram inundadas é suficiente para manter o ecossitema vivo. As áreas úmidas apresentam dificuldades em sua definição, devido tanto à diversidade de ambientes com estas características, como pela dificuldade de estabelecer sua delimitação, uma vez que são ambientes extremamente dinâmicos.

Na Convenção de Ramsar (Irã – 1971) surgiu o conceito de ZONA ÚMIDA. Foi celebrado um tratado intergovernamental com o objetivo de promover ações nacionais e internacionais para possibilitar a conservação e o uso sustentáveis desses recursos naturais. Hoje há a adesão de 150 países ao tratado.

Na Assembléia Geral das Nações Unidas, em Dezembro de 2010 foi declarado que 2013 seria o ano internacional das Nações Unidas para a cooperação pela água. Elemento fundamental, reconhecido tanto para o desenvolvimento sustentável como para a saúde e o bem estar dos seres humanos.

O objetivo é sensibilizar governos, organizações da sociedade civil e grupos de cidadãos para realizarem atividade que mobilizem a sociedade para a proteção dessas zonas.

Todo o ano o secretariado da Convenção de Ramsar escolhe um tema para as ações e este ano é “As Zonas úmidas e o manejo da Água”.

“As zonas úmidas representam um grande valor socioeconômico, cultural e científico, e sua perda seria irreparável. As zonas úmidas, por sua função de mediação e abastecimento de água, proporcionam serviços ecossistêmicos essenciais, que são benefícios fornecidos às pessoas pela natureza.”( http://www.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-aquatica/comfsfglossary/zonas-umidas-convencao-de-ramsar/conven%C3%A7%C3%A3o-de-ramsar)

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0 DIA DO AGENTE DE DEFESA AMBIENTAL

Dia 6 de fevereiro é comemorado o Dia do Agente de Defesa Ambiental, homenageando todos os profissionais que trabalham pela preservação e proteção do meio ambiente. Sempre tendo como foco também o desenvolvimento sustentável.
Todo ser humano que tem atitudes em prol do meio ambiente pode ser considerado um Agente de Defesa Ambiental.

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A Natureza é um patrimônio da humanidade, por isso devemos preservá-la, sempre pensando nas próximas gerações. Os recursos naturais da Terra estão sendo utilizados mais depressa do que o planeta pode renová-los. O consumo exagerado gera grande destruição, já que esses resíduos são descartados de forma incorreta no meio ambiente. Nos dias de hoje temos grandes Agentes de Defesa Ambiental, que estão representados pelas cooperativas de coleta de recicláveis, evitando que grande parte do lixo seja jogada de forma irregular no meio ambiente. A coleta seletiva é algo que precisa ser levado a sério, o ato de separar cada categoria de resíduo gera um “lixo limpo” que pode ser reutilizado em outras atividades através da reutilização e da reciclagem.

É muito importante formar Agentes de Defesa Ambiental nas escolas, no trabalho e até mesmo em casa. Nós fazemos parte do meio ambiente e por isso temos que cuidar, preservar e conservar enquanto ainda há tempo, para que as gerações futuras possam usufruir de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, como diz a Constituição Federal de 1988, art. 225

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações".

PROTEGER PARA PRESERVAR!

0 Aniversário de Fundação do IBAMA

clip_image001Em 22 de fevereiro de 1989, foi promulgada a Lei nº 7.735, que cria o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. A partir daí a gestão ambiental passou a ser integrada. Antes, havia várias áreas que cuidavam do ambiente em diferentes ministérios e com diferentes visões, muitas vezes contraditórias. A responsável pelo trabalho político e de gestão era a Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema), vinculada ao Ministério do Interior.

A Sema teve um papel de articulação muito importante na elaboração da Lei 6938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, em vigor até hoje. A lei estabelece o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), único conselho com poder de legislar. A Política, além de objetivar a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental, visa também assegurar o desenvolvimento econômico, mas com racionalidade de uso dos recursos naturais. Foi um grande avanço, principalmente numa época onde a visão que existia era a de desenvolvimento a qualquer preço. Quando a Constituição Federal de 1988 foi promulgada, essa lei foi a única a ser recepcionada na íntegra. Contudo, sua efetivação foi construída aos poucos.

Muito de como o Brasil percebe a proteção e conservação ambiental atualmente foi consolidado pelo Ibama. O Instituto trouxe o assunto para a pauta do dia e encontra-se no imaginário do brasileiro como o grande guardião do meio ambiente. Sua forte marca é reconhecida até mesmo onde a presença do Estado é escassa. Ela significa que os recursos naturais devem ser utilizados com racionalidade para obter-se o máximo de desenvolvimento, porém, com o máximo de conservação e preservação, visando sempre sua manutenção para as gerações futuras.

A questão ambiental transcende a ação de um órgão e deve ser tratada como segurança da humanidade. O Ibama possui credibilidade junto à sociedade, justamente pela seriedade com que sempre desenvolveu o seu trabalho. A melhor gratificação que alguém que cuida de quem protege a vida pode ter é saber que seus resultados são tão importantes quanto a própria manutenção da natureza e da biodiversidade do Brasil.

Desde sua criação, em 1989, O Ibama vêm alcançando novos espaços no Brasil e no mundo. Já em 1992 foi criado o Ministério do Meio Ambiente e, durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Rio 92, foram lançadas três das principais Convenções internacionais de meio ambiente: de Mudanças Climáticas, da Diversidade Biológica e da Desertificação. O aprimoramento do arcabouço legal também reflete a importância crescente da agenda ambiental no País.

Em 1996 o Jardim Botânico do Rio de Janeiro somou-se ao Ministério do Meio Ambiente como um de seus órgãos vinculados. Em 1997 foi criado o Conselho Nacional de Recursos Hídricos e aprovada a chamada Lei das Águas, em 1998, a Lei dos Crimes Ambientais, em 1999, a lei que estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental, em 2000, a que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e a Agência Nacional das Águas, em 2001 o Conselho Nacional de Recursos Genéticos, em 2006, a Lei de Gestão de Florestas Públicas e o Serviço Florestal Brasileiro e em 2007 o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

O Ibama coloca-se hoje como uma instituição de referência. Não é ainda perfeita na área de fiscalização mas as notícias são sempre promissoras.

clip_image001[6]Ela como indígena com seu instinto maternal esta preservando além de seus limites e você esta fazendo a sua parte?

0 01 de Março - Dia do Turismo Ecológico

O Turismo é uma grande indústria em todo o mundo. O que surpreende é o crescimento do Turismo ecológico ou Ecoturismo: 20% a cada ano. Não à toa esse segmento ganhou uma data comemorativa: 1º de março – Dia do Turismo Ecológico, data que este segmento foi introduzido oficialmente no país em 1988. De acordo com o WTTC (World Travel & Tourism Council), que organiza estatísticas do turismo mundial, o Turismo Ecológico representa hoje entre 15 e 20% do setor turístico.
De acordo com documento das Nações Unidas e da Organização Mundial do Turismo, em 1994, define-se turismo como “as atividades praticadas pelos indivíduos durante as suas viagens e permanências em locais situados fora do seu ambiente habitual, por um período contínuo que não ultrapasse um ano, por motivos de lazer, negócios e outros”.
O Ecoturismo pode ser classificado como uma prática de turismo de lazer, esportivo ou educacional, em áreas naturais, que se utiliza de forma sustentável do patrimônio natural e cultural, incentiva a sua conservação, promove a formação de consciência ambientalista e garante o bem-estar das populações envolvidas.

O ecoturismo pode ser praticado em um banho de cachoeira, numa caminhada por trilhas, num passeio a cavalo ou num estudo biológico. Impulsionados pela vontade de entrosar-se com os reinos vegetal e animal e harmonicamente fazer parte deles, os chamados ecoturistas andam, seguem trilhas desconhecidas, suam, e quase perdem o fôlego apenas para poder contemplar as paisagens.

O turismo ecológico se evidencia de qualquer outro tipo de turismo tradicional pela iniciativa dos viajantes se deslocarem do seu local de origem em busca de áreas relativamente pouco conhecidas, com objetivos específicos de estudo, admiração e prazer. Acredita-se que no Brasil existam mais de meio milhão de pessoas que praticam o ecoturismo, num total de 50 milhões no mundo. Deverá ser uma das principais modalidades do lazer e turismo nos próximos anos. Ecoturismo representa, por si só, uma importante forma de educação ambiental, talvez a mais efetiva sob o ponto de vista de sua abrangência.

É importante ressaltar que os praticantes do Ecoturismo, são pessoas envolvidas com as questões preservacionistas e dão sempre preferência aos locais e empreendimentos que praticam o desenvolvimento sustentável. Se é comum ao turista levar lembranças dos locais visitados, o ecoturista dará sempre preferência a lembranças de empreendimentos solidários cujos produtos são confeccionados com respeito ao meio ambiente, a cultura local e gere uma economia solidária.

A base do Turismo Ecológico são as caminhadas, pois para se praticar qualquer modalidade é preciso chegar ao atrativo natural através de pelo menos uma pequena distância a pé. E para caminhar não são necessários grandes equipamentos, mas valem algumas dicas:

· Planeje o seu roteiro pesquisando em guias e mapas;
· Leve boné, protetor solar e labial, óculos de sol, binóculo, lanterna, bússola e canivete, capa de chuva, máquina fotográfica e cantil.
· Caminhe sempre de mãos livres e coloque os seus acessórios em mochila ou pochete.
· Use roupas leves no verão e escolha um bom calçado, bota ou tênis de caminhada com boa aderência para diversos tipos de terrenos.
· Não deixe nada pelo caminho, tudo que você levar deverá trazer incluindo resto de lanches, garrafas, copos, etc.

Principais atividades do ecoturismo

Acampamento
Pernoite em meio à natureza, utilizando equipamento apropriado, que geralmente inclui uma barraca. É realizado em locais próprios, com certa infraestrutura (banheiros, luz elétrica) ou em áreas sem qualquer estrutura prévia de apoio, o que se chama “acampamento selvagem”.

Caminhada
Pode ser feita em trilhas ou caminhos abertos na natureza. Exige um mínimo de equipamento adequado, de acordo com a distância percorrida, as características do terreno e as atividades paralelas (fotografia, por exemplo). É sempre bom usar um calçado resistente e levar uma mochila.

Cavalgada
Uma opção para a caminhada, principalmente quando o terreno é de difícil acesso ou a distância é longa. Contemplar a paisagem de cima de um cavalo pode ser uma experiência tranqüilizante.

Ciclismo
Praticado geralmente em grupo, exige um certo condicionamento físico. É ideal para contemplar paisagens e, o melhor: não polui!

Escalada
A subida de montanhas ou paredes rochosas exige condicionamento. Também não se aconselha esta atividade sem a presença de alguém experiente!

Rapel
Conquistando cada vez mais adeptos, consiste em descer de uma rocha, montanha, queda d’água e afins, pendurado por uma corda. Uma espécie de escalada ao contrário.

Espeleoturismo
Também conhecido como caving, este nome que pouco ouvimos designa uma atividade mais comum que imaginamos: a exploração de cavernas. O Brasil é riquíssimo em cavernas e grutas. Vale a pena explorar!

Mergulho
Explorar o mundo submarino é uma boa opção, mesmo para quem não tem muita experiência. Há atividades de mergulho para todos os níveis de intimidade com a água: de simples snorkels, máscaras e pés-de-pato para um mergulho livre, até equipamentos profissionais e específicos que exigem apoio e/ou conhecimento prévio.

Montanhismo
Atividades em regiões de montanha. Aí podem estar combinadas caminhadas, escaladas, acampamentos, cavalgadas. Vale tudo o que o local puder oferecer.

Descida de bote (rafting)
Consiste em descer rios ou corredeiras em um bote de borracha. Também tem se tornado mais e mais popular no País, que possui inúmeros locais próprios para a atividade.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Rodrigo Gaião - Biólogo - Projeto Caranguejo Uçá