Introdução
Os processos de ocupação da região da Baía de Guanabara levaram a uma quase extinção do ecossistema Manguezal, que muito tardiamente, foi reconhecido como de vital importância para a vida de baías e estuários, restando cerca de 60 km² de cobertura florestal, dos originais 258 km²(PIRES, 1992).
Justificativa
Em vista dos impactos causados, torna-se necessário adotar medidas de recuperação ambiental para os Manguezais e desenvolver tecnologias para o restabelecimento das suas funções ambientais. E uma dessas práticas adotadas pelo Instituto Guardiões é a produção de mudas das espécies arbóreas Mangue- preto, Mangue-branco e Mangue-vermelho, no viveiro florestal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Material e Métodos
Foram coletados da região da APA de Guapimirim propágulos já dispersos das três espécies e levados para o viveiro, onde foram semeados em recipientes do tipo sacolas plásticas (14 x 20 cm), utilizando um substrato composto pela fração mineral argila, acrescida de esterco bovino e areia, na proporção volumétrica 4:4:1, respectivamente.
Referência Bibliográfica
Pires, I.O. Monitoramento de manguezais da APA Guapimirim, RJ, através de correlação de dados da fitomassa e de radiância do TM/ LANDSAT. Tese de Doutorado Universidade de São Paulo. São Paulo, 149 p., 1992.
COMO FUNCIONA NA PRÁTICA
Para começarmos a reflorestar uma área onde a vegetação original foi retirada, podemos começar pela produção de mudas para plantio.
Basta encher sacolas plásticas próprias para recebimento das mudas com barro, esterco e areia, nas proporções 4:4:1
Depois, deixar os propágulos imersos em água por pelo menos 24 horas e semeá-los nos recipientes.
Irrigar duas vezes por dia e após 04 meses é só plantar!
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